quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Amor, destino e fim de jogo


Eu nunca acreditei muito no poder que o destino tem, nem como ele afeta as nossas vidas. Mas de uns dias pra cá venho vendo como a coincidência está se tornando destino. No meu caso o destino está servindo para me fazer entender que pro meu amor deu fim de jogo. Amor, destino, fim de jogo...
Pra quem nunca passou por isso, essas três palavras parecem doidera. Vai deixar de ser “doidera” agora: Imagina você e a pessoa que você ama, se encontrando por acaso no mesmo lugar, em horários diferentes, dias seguidos, só que você sabe que a presença dele ali não é por você, nem por nada relacionado a você. E ai que entra a parte do amor, destino e fim de jogo. Amor pelo coração bater loucamente só de virar a esquina próximo onde ele vai estar. Destino por ele estar ali, mesmo em horários diversificados. E fim de jogo por saber que ali é o caminho não só da sua casa, mas é a volta da casa de alguém que ele estava. Um alguém que conquistou o seu lugar.
Mas sabe, no começo eu disse sobre o efeito que o destino causa em nossas vidas. E ele tornou em mim um efeito bom. De todas as vezes que te encontrei ali meu coração foi se acostumando, os meus batimentos já ficam no mesmo ritmo. A minha ferida já não sangra, mesmo quando você a cutuca com força a cada vez que te vejo feliz.
Eu sei que vou te encontrar mais vezes, não só naquela rua depois de você vê-la. Sei que ainda vou te ver constantemente com ou sem um amor novo dentro de você. Estou me preparando para isso, curando essa ferida que sangrava, a qual eu apelidei carinhosamente de amor.