quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Fique
Te vi passar e perguntei de onde vem essa paz que tu carregas...
Te vi passar e me apaixonei.
Dormi pensando em você, depois daquela noite meu caro, acordei e dormi pensando não só em você, mas em nós.
Custou pra te deixar sem te dar aquele arranca saudade, custou mais ainda não poder voltar.
Te tenho como sorte, como sinonimo de amor.
Mas não é pra tanto, eu voltei. Voltei pra te dar aquele arranca saudade que só eu sei dar.
Voltei porque ouvi dizer que você andas só, sem mais aquela mala que você carregava arrastando pelas esquinas, só por carregar.
Voltei porque te esperei, voltei porque precisei te dar uma coisa que eu havia guardado...
Arrependimento por aqui, passa na casa ao lado.
Hoje, meu amado, o que eu mais quero é poder sempre te ter comigo, não como aquela velha mala, mas como você tem que ser em minha vida.
Fique, não por obrigação.
Ame não por pena.
Vá quando sentir vontade, tenho todo tempo do mundo pra planejar a sua volta.
Durma essa noite comigo, amanha cedo pode ir, se não for atrapalhar, é claro.
Tire essa blusa e essa bermuda, quero te mostra algo.
Boa noite e obrigada por ficar mais uma noite.
Ciume
Dizem que não faz bem, que dói e aperta algo aqui dentro.
Eu não sei lidar muito bem, e nem quero aprender, só de pensar minha boca perde a cor ou algo que tinha aqui.
Dizem que alguns são capazes de morrer, de matar e de sofrer.
Eu sou adepta ao sofrer.
Sofro pelo que gosto, tenho e tenho como presente.
Sofro como quem não sabe lidar com o passado.
Não aquele passado, mas com aquelas coisas de menos importância... aquele curto "namorico" que minha avó apelida assim, aquela paixão de uma semana ou mais.
Aqueles de anos, tempos, eu não me deixo sentir ciumes, me deixo entender que dele eu não necessito ter.
Não me vejo como maluca, pscicopata nem desalienada.
Me vejo amando, a ponto de sentir essa pulsação alta ao pé do ouvido, o suor gelado, e guardar pra mim.
Sou adepta a passar madrugadas acordadas pensando naquela cena que ouvi, imaginando se foi como...
Sou adepta da solidão as vezes, ela me revigora, ele me melhora.
Como agora.
A solidão me bate a janela, pedindo abrigo dessa chuva que não faz parar.
Deixo ela entrar como quem deixa um rei no seu palácio, ela já é de casa, sabe como se acomodar.
Deixo ela dançar sobre mim, a escuridão e o barulho da chuva dão o tom da musica fina que vem dela.
Boa noite...
A solidão mais uma vez me pôs pra dormir...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Do que você me causa
24 horas
Eu não sei bem dizer até onde eu sou capaz de ir. Até onde eu sou capaz de ir sem você. Mas sei, que não aguentei o pouco tempo que fiquei longe, que fiquei vulnerável a eu mesma.
Quero procurar essa saída, que talvez nem tenha, a saída pra não viver mil problemas e te ter como mais um deles. Você sempre foi minha solução, a paz entre a guerra que entro todos os dias. Você sempre me foi meu e nunca me deixou a duvidar disso.
Deus sabe que o que eu quis foi te proteger de mim mesma.
Sou poucas vezes vilã, e nas poucas eu magoo as pessoas demais.
Mas nessa nossa história, meu bem, não existe vilã, existe amor e saber perdoar.
Existe eu e você, e a nossa paz...
Descobri a saída, a nossa paz.