quarta-feira, 27 de abril de 2011

Identidade


Dias como o de hoje, são dias de luta.
Luta contra uma coisa que nunca me importei... O que realmente sou, e o que me tornei.
Dizem que a normalidade de ser e deixar de ser, muda com forme o que você se tornou, eu digo que é a pior maneira de crescer.
Sim, mãe, pai, tias e tios, eu cresci e não sei o que me tornei, se foi o que eu mesma esperava.
Procuro a solução para as pequenas questões mal resolvidas em mim, as duvidas e a minha própria condenação de ter deixado o que não devia para trás.
Perdi o conceito de família, amizade.
Me escondo de baixo de um edredom, só vejo o preto e o branco, do edredom, e do que tem aqui dentro.
Hoje, a única cor que reluz é o vermelho do amor. Só sei de isso, o bem, a malícia, o gostoso e o impossível. Que é ficar sem esse vermelho.
Não sei até onde vai essa minha estrada, sinceramente tenho medo.
Medo de perder mais pessoas que eu achava que não faziam falta, e quando perco, a saudade vem de uma forma devastadora.
Queria poder contar para vocês uma história linda, de uma menina decidida, madura o suficiente para poder falar: eu sei o que quero sonhar. Porque até nisso, eu tenho medo.
Quem olha assim não parece acreditar que por dentro de uma pessoa fria e grossa, existe medo.

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