quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Do que eu guardo


Fechei os olhos, e de repente acordei em um lugar diferente...
Onde não há pressão, nem cobranças.
Mas pera ai, não acordei... Isso é um sonho, claro! Não seria real eu te olhando olho no olho, vendo a saudade transbordar em lagrimas nos seus olhos...
Te conheço tanto... Mas tanto, que minha mente trabalha sabendo cada traço do seu rosto.
Te abracei, chorei, te disse tudo o que estava guardado, engasgado.
Tirei aquele nó que eu tanto senti... Aquele que logo aparece quando o choro vem devagarinho, lá de dentro.
Senti sua pele quente, sua boca, como eu sempre guardei em pensamentos... Você sabe, sempre amei sua boca.
Senti seu cabelo liso passando pelos meus dedos, e assumo que isso me trouxe agonia! Eu não lembrava o quão eles eram lisos; me desculpa, faz tanto tempo.
Senti todas as sensações e de repente, acordei.
Acordei pra vida que eu levo, que precisa de mudanças.
E elas vão acontecer, fluir... E junto delas, sempre vai haver você, a única coisa antiga que carrego comigo...

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